Não, você não leu errado no título. A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) esqueceu de inscrever a principal atleta do País na prova mais importante do Mundial de Ginástica Rítmica. Inscreveu duas atletas e, quando foi inscrever a terceira (Angélica), não havia mais vagas para duas das apresentações. Por isso, a competição individual foi encerrada nesta quinta-feira, em Izmir, na Turquia, sem a participação de Angélica Kvieczynski. A disputa por grupos é sábado e domingo.
Numa Olimpíada, a prova individual é composta pelo somatório das notas de arco, bola, maças e fita. No Mundial, porém, existe premiação para cada uma dessas quatro apresentações, além do que se chama “individual geral”. A CBG inscreveu Angélica para as provas de arco e bola (que aconteceram na terça), mas não conseguiu inscrevê-la nas maças e fita (realizadas hoje). Assim, como não participou desses eventos, não somou pontos para o individual geral.
“Realmente fui inscrita somente em dois aparelhos, vou ficar fora da competição do geral! Houve uma pequena confusão na hora da inscrição, pois o regulamento mudou esse ano. Eu já entendi o que aconteceu, espero que todos entendam. Isso acontece, afinal, somos humanos, né?”, escreveu Angélica aos seus amigos e seguidores no Facebook.
A ginasta foi prejudicada porque o regulamento do Mundial (divulgado com antecedência, claro) previa que um País só poderia fazer 10 apresentações. A CBG inscreveu a estreante Larissa Jardim nas quatro rotinas, a número 2 do País Natália Gaudio nas quatro e, quando foi inscrever Angélica, só havia mais duas vagas. Estava previsto em regulamento, mas ninguém percebeu.
Angélica foi 35.ª no arco e 38.ª na bola. Da final individual geral participam as 24 melhores e a brasileira teria pouquíssimas chances. Andressa foi 66.ª no arco, 68.ª na bola, 40.ª nas maças e 57.ª no arco. Foi melhor que Natália Gaudio, que conseguiu, respectivamente, 67.º, 67.º, 46.º e 62.º lugares. “Fiz a minha parte e estou satisfeita com meu desempenho em três aparelhos, só não na fita”, comentou Natália.
“A Andressa estreou muito bem e deu conta de lidar com a responsabilidade e a pressão que é participar de um Mundial. A Angélica fez bem os dois aparelhos que disputou e conquistou boas notas. A Natália evoluiu bastante, principalmente em termos técnicos e coreográficos”, elogiou a técnica Monika Queiroz.
INFORMAÇÕES : BLOGS ESTADÃO
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